CRIANÇAS COM AUTISMO GANHAM PROTETORES AUDITIVOS PARA TRATAMENTOS NO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS

As crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que utilizam o Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) ganharam um novo adereço nesta sexta-feira (20/12). A Prefeitura de São Carlos, por meio de uma articulação entre as secretarias municipais de Saúde e da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, entregou novos protetores auditivos à unidade, garantindo um atendimento ainda mais humanizado aos usuários do serviço.
Com os protetores, as crianças autistas não ficarão expostas aos ruídos externos normais a alguns tratamentos, como os sons emitidos pelo funcionamento de alguns acessórios odontológicos e que podem causar irritações e desconforto auditivo.
Para a supervisora do Centro de Especialidades Odontológicas, Lilian Pinheiro, os aparelhos têm grande relevância nos tratamentos das crianças com autismo. “Estes protetores são específicos para crianças com TEA. E aqui no CEO, como temos a especialidade Pacientes Especiais, que abrange crianças com síndrome de Down, com autismo e outras necessidades, será de grande importância a introdução destes abafadores durante o atendimento. Dentro do ambiente odontológico, existem muitos ruídos e, muitas vezes, as crianças ficam irritadas e cansadas. Como, para estas crianças com TEA, o ruído acaba sendo mais severo e incômodo, estes protetores deixarão a criança mais à vontade durante o tratamento odontológico, que será mais rápido e mais confortável aos pacientes”, salienta Lilian.
O secretário da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Rafinha Almeida, lembra da relevância da interlocução entre os departamentos municipais para garantir um serviço cada vez melhor à população. “Entendendo esta importância e este cuidado com as crianças com autismo, entregamos os protetores para melhorar a qualidade do atendimento destas pessoas. Esta parceria entre secretarias é importante porque, com elas, conseguimos ampliar as ações para um atendimento mais apropriado às pessoas com deficiência”, completa Rafinha.