Aconteceu no último sábado (30/09) o primeiro Simulado de Abandono de Áreas de Risco de São Carlos, está foi mais uma ação da Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Segurança Pública, com o apoio da Defesa Civil.
O simulado foi realizado simultaneamente em três locais da cidade, com cenários diferentes: região central, rotatória do cristo e parque do kartódromo, áreas escolhidas por serem pontos de alagamentos da cidade, e também por possuírem monitoramento por câmeras e sirenes. A região da rotatória do cristo possui, ainda, painéis luminosos, equipamentos que foram parte adquiridos pelo município e parte doados pela Rumo Logística, empresa que possui obras de infraestrutura em São Carlos.
O simulado é mais uma ferramenta para sensibilizar a sociedade civil residente ou circulante em área de risco, sobre a importância de medidas preventivas para a redução de desastres, consolidar procedimentos e conteúdos para atuação da comunidade e órgão envolvidos, em tempo hábil e de forma adequada no momento de ocorrência de chuvas fortes na cidade que são frequentes e provocam enchentes e inundações rápidas com danos e diversos prejuízos.
Foram meses de planejamento, participação de várias instituições governamentais e civis, reuniões, visitas no comércio, para que tudo ocorresse da melhor forma possível e que fosse possível mensurar os acertos e erros.
Segundo o diretor da Defesa Civil, Pedro Caballero, ocorreu tudo dentro do previsto. “Durante uma hora as pessoas receberam informações, se dirigiram para as áreas seguras, devidamente sinalizadas pela Prefeitura, foi avaliado inclusive por observadores externos e esperamos fazer esse simulado todo os anos e cada vez melhorar o atendimento à população, salvando vidas, mitigando impactos das chuvas na cidade”.
Samir Gardini, secretário de Segurança Pública, falou da necessidade da população se acostumar com os sinais sonoros e como devem se comportar quando esses equipamentos são acionados, bem como das dificuldades para realização do simulado.
“Fizemos inúmeras reuniões, na ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), na Prefeitura, envolvendo mais de vinte instituições que participaram e o que ficou muito claro foi a integração delas, isso foi um resultado positivo, nos não tivemos muita a adesão da população, do comércio, mas as instituições estavam lá, foi sincronizado, muito bem feito e fica como legado, a cidade não pode parar em todos os sentidos, tanto de obras como na Defesa Civil que faz o papel de prevenção, de intervenção, o simulado não vai resolver questões de enchentes, de obras, mas vai gerar uma cultura de preservar vidas e isso é o mais importante”.
O simulado começou logo às 6h30 com a chegada das equipes na praça do mercado, um dos locais da simulação; às 7h o secretário Samir Gardini fez uma preleção orientando a função de cada um no exercício; às 7h30 as equipes dos outros dois pontos (rotatória do cristo e praça do kartódromo) foram encaminhadas para seu respectivos locais.
Os atiradores do Tiro de Guerra e alguns voluntários fizeram a figuração das pessoas nas três áreas de risco, às 8h10 foi acionado o primeiro alarme e a cada cinco minutos os outros dois, as pessoas se dirigiram para as áreas de segurança, o trânsito foi interditado por alguns minutos, simulações da CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz) foram feitas, assim como uma simulação do SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), tudo acompanhado por uma equipe externa do Governo do Estado, e anotado pelo ”Case Commander”, equipamento trazido pelo Corpo de Bombeiros para organizar as ações.
O simulado teve seu término às 8h40 como previsto, as equipes retornaram à praça do mercado para as avaliações finais.
Mais de 200 pessoas participaram do simulado, entre voluntários e instituições como Guarda Municipal, Defesa Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Tiro de Guerra, ACISC, Sincomércio, AEASC, Rumo Logística, SAAE, CPFL, CONSEG, SAMU, Governo do Estado de São Paulo, Vigilância Sanitária, FESC, Câmera Municipal, secretarias municipais, comerciantes e voluntários.